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LINO ARMANDO BARONI
( BRASIL - ESPÍRITO SANTO )

 

O Acadêmico

Lino Armando Baroni, nasceu em Alto Demétrio Ribeiro, município de João Neiva, Espirito Santo.
Escritor e poeta. Acadêmico da Academia Internacional de Letras e acadêmico da ALEAS, Academia de Letras e Artes da Serra.
Pertence à Academia de Letras e Artes da Serra.
Pertence à Academia de Letras da Cidade de Aracruz, Espírito Santo. Acadêmico fundador da ACLAPTCTC,
Academia Capixaba de Letras e Artes de Poetas Trovadores, titular da Cadeira no. 40, que tem como Patrono o professor Konsciusko Barbosa Leão.
Reside em Ibiraçu, ES.

 

POETAS E ESCRITORES BRASILEIROS. Antologia. Clério José Borges (Org.)   Vitória, Espírito Santo.  Editora Canela Verde, ACLAPTCTC, 2020.  290 p. ilus.
ISBN 978-65-991059-9-0-6     No. 10 898
Exemplar da biblioteca de Antonio Miranda


O DESPEJO

Século 21, era espacial
Que a ciência tanto brilha e explora
Do ponto de vista espiritual
Quase tudo ainda se ignora.

O despejo de famílias carentes
moradores da barra do Riacho,
Eles não tiveram tempo suficiente
Seus pertences foram de água a baixo

O ser humano ainda é partícula
Da benção do divino criador,
Portanto, nada mesmo justifica
A impiedade, o desleixo e o desamor.

A justiça acatou a ação
Proposta ele prefeitura municipal,
Sem a mínima comiseração
Expediu a ordem judicial

Onde está o programa habitacional?
Minha querida casa, minha vida?
Uma miséria e verecunda nacional
Milhares de famílias abandonadas

Teriam outros meios para agir
Sem tomar uma decisão judicial.
Tinha tempo suficiente para construir
Um imenso conjunto habitacional

Quantos gritos de socorro,
Ainda ecoam no riacho inteiro
A sintonizar um triste coro
Naquele momento de desespero

Chegou momento infernal
Sem nenhuma cominação,
Bomba de efeito moral
Abriu espaço para demolição

Retroescavadeira e trator
Gás lacrimogênio e cassetete
Lágrima e gritos de dor
Numa confusão estridente

Não houve nenhuma resistência,
Por parte dos infelizes invasores
Naufragados na indigência
Indefesos dos sofredores.

Todos conhecem o problema moradia,
É preciso tomar uma justa decisão
Sepultar a demagogia e a covardia
Investir um pouquinho mais na habitação

Pacificamente eles se entregaram,
Não tiveram tempo para nadas,
Seus míseros trapos perderam
Frutos de árduas e infindas jornadas.

É comum a todo momento
As cenas mais deprimentes,
Que acontecem em vários recantos
Desse grande continente.

Por toda parte há carentes,
Corruptos e muita opressão
Pessoas abandonadas sem o suficiente
Para comprar uma migalha de pão.

Brasil, terra que o rato não dorme
Que habita da baixada ao cimo do morro
Vê o gato, disfarça e não corre
E o povo sempre pedindo socorro.


*
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Página publicada em outubro de 2025.


 

 

 
 
 
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